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domingo, 3 de fevereiro de 2008





O Progresso chega ao Paraguai: tempos de guerra se aproximam

Pois bem, dizem que para avançar na história, nada melhor do que dar uma analisada no passado. Nossos leitores devem estar se perguntando se entraremos de vez no século XX, ou ainda iremos remoer muito os acontecimentos do final do século XIX. Ocorre que, assim como em todo momento de transição, alguns fatos foram decisivos para determinar os rumos que o país tomaria no início do novo século.

Assim, iremos retroceder ao ano de 1811, quando nossos vizinhos paraguaios conquistaram a independência, deixando de lado o domínio espanhol. Logou, assumiu o poder o Doutor Gaspar Francia, adepto da ideologia positivista de Comte - aquela mesma que viria a inspirar muitos dos oficiais brasileiros quando da Proclamação da República.

Francia fez no Paraguai aquilo que todos os brasileiros esperam de seus governantes (e até então estamos só na esperança): colocou o país no rumo do progresso, acabou com os latifúndios, eliminando a aristocracia agrícola. O povo passou a trabalhar para o Estado - uma espécie de comunismo. Assim, o Paraguai se isolou do resto do mundo. A forma rígida com que Francia dirigia o país fez com que ficasse conhecido como El Supremo.

Francia foi sucedido por Carlos Antonio López, que seguiu a cartilha de seu mestre, dando continuidade nos planos de Francia, embora López acenava para uma modesta abertura aos mercados estrangeiros, relacionando-se comercialmente com países europeus, principalmente a França e a Prússia.

Como os lordes ingleses faziam na época o que os estadunidenses fazem hoje (nós vamos dominar o mundo!), a Grã Bretanha dominava quase toda a América do Sul, e passaram a olhar com péssimos olhos o afastamento do Paraguai.

A situação só tendia a piorar. Em 1862 López morre e assume o poder seu filho Francisco Solano López. Neste período, o Paraguai acabara por se tornar uma potência, progredindo de forma espantosa, capaz de causar inveja a qualquer país vizinho. Dentre os maiores feitos paraguaios está a crescente industrialização e o poderio bélico, superior ao de qualquer país sulamericano.

O único problema que ainda causava incômodo aos paraguaios era a ausência de acesso ao mar, o que dificultava o escoamento da produção. Mal sabiam os paraguaios que a solução deste problema lhes traria uma dor de cabeça que analgésico algum seria capaz de curar... e é isso o que deixaremos para tratar no próximo post!

2 comentários:

Unknown disse...

Linkado!
Muito bom o trabalho. Amo história.

Dulce Miller disse...

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_______***** FELIZ PÁSCOA!!!